A caneta desafiou o papel que asfixiou com a borracha, que muda saia apagando as coisas e pronto. A caneta engasgou com tantas palavras não escritas, a mão, tremia querendo desabafar, mas esta precisava da caneta que por sua vez perfurava o papel com toda sua ira...
Do nada tudo surta. Esbarrei na xícara de café que manchou a folha calando a escrita e apoiando a borracha que agora rasgava o papel. Fiquei observando aquela bagunça, o café começava a pingar no cesto e eu apenas disse: “é o fim, vou me perder na noite!”
Abri as asas e voei!
Taty N.S.
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