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Sobre um colchão apotefrado meu corpo repousa com meus últimos suspiros.
Num quarto com as paredes descascadas e enormes buracos por todo o canto.
Ratos devoram vestígios de algo podre, a imundice daquele lugar me causava nojo.
E naquele instante, nos meus últimos minutos toda aquela cena, os poucos móveis e aquela sujeira miserável faziam parte de mim.
Foram delírios que não soube dar, flores que deixei murcharem...
Féridas que não cicatrizaram...
Toda aquela repugnância vinha de mim...
Ali deitada naquela cama com lençóis sangrentos e rasgados, apodrecendo, me remoendo em dor...
A unica esperança e meu único pedido, era o da morte vir logo, me pegar pelo braço e me levar dali...
Minha repugnância doía...
Taty N.S.
3 comentários:
Nossa que texto triste :/
mas eu gostei!
tu tem selinho de link aqui no seu blog?
beijão!
Querida, sua intensidade chega a contagiar, impregnou em mim sua poesia toda.
Obrigado pelo comentário lá no pensamento polaroid.
Um carinho meu,
Mell
Nosso muito triste o enredo do seu texto, mas ficou muito bom!!!
Mto lindo seu blog..
Abraços
Paula
htttp://dedindeproza.wordpress.com
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