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Presa e isolada na torre de marfim.
Perdida e sem vida.
Com meus olhares e maldições.
Vejo a leve brisa
Encobrir-me com suas emoções...
Sopra leve, paira desvairada
Nervosa, romântica...
Abala as paredes de minha prisão sem fim.
Guardadas pelas lágrimas
De tristezas infindas
Protegida por penhascos
Solidão maquiavélica...
Penumbra que encobre minhas vistas
E me rouba o horizonte!
Não sei se vive ou se morre.
Só sei que existiu,
Se foi ou continua...
Talvez!...
Isolada ao meu tudo
Liberta ao meu nada.
Meu choro que não cala
Meu sorriso que não vem!...
1 comentários:
Nossa que poema profundo amei, adoro leituras assim, que me fazem imaginar toda uma cena, parabéns flor seu blog tá cada vez melhor.
Bjãozão.
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